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A liberdade em duas rodas

Andar de scooter pela natureza é como deslizar no fio leve do vento,

o motor sussurra baixinho, quase se confundindo

com o canto dos pássaros e o farfalhar das folhas.


A cada curva, o mundo se abre em cores:

o verde úmido da mata, o dourado tímido do sol

que escorre pelos galhos,

e o perfume da terra viva que acompanha o caminho.


Há uma liberdade que não se explica —

o corpo segue solto, o olhar se perde na distância,

e o coração aprende a dançar

no compasso simples da estrada e do silêncio.


É como se a scooter não tivesse rodas,

mas asas transparentes,

guiando quem a conduz

num voo raso sobre a pele da Terra.

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